Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de março de 2023 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 306 157 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2022 (-20 094; -6,2%) e inferior ao mês anterior (fevereiro 2023) (-9 488 ; -3,0%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de março de 2023 existiam:
- 1 640 desempregados no concelho de Mafra (696 homens e 944 mulheres) (-85 que no mês anterior)
- 2 150 desempregados no concelho de Torres Vedras (957 homens e 1 193 mulheres) (-9 que no mês anterior)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
|
|
Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de março estavam registados 306 157 desempregados, sendo:
- 44,4% do sexo masculino e 55,6% do sexo feminino
- 34 232 (11,2%) têm menos de 25 anos e os restantes 271 925 (88,8%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,7% (29 574) procuram o primeiro emprego, enquanto 90,3% (276 583) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, foi o seguinte:
Casados: 95 160
União de facto: 24 132
Solteiros: 128 663
Divorciados: 35 953
Viúvos: 5 202
Outros: 2 089
9 530 (8%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de março de 2023 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 8 791 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados” (30,4%), seguindo-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (21,7%).
No final do mês de março, 72,8% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,5% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 5,1% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 32,1 %. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,5%.